quinta-feira, 9 de junho de 2016

origens da expressões populares

Na postagem anterior terminamos as semanas do reino animal e hoje escolhi como tema aquelas expressões populares que você fala sem querer e nem sabe de onde veio.

Feito nas coxas

Na época colonial, as melhores telhas eram de Portugal, ainda usada hoje em dia, entretanto as telhas mais baratas eram moldadas nas coxas dos escravos, como cada escravo tinha um tamanho de coxa, elas não encaixavam direito, daí o termo feito nas coxa ficou associado a coisas mal feitas ou feitas de qualquer maneira.




Santo do pau oco

Nos séculos 18 e 19, os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era "recheado" com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.


Lua de mel

Na Irlanda, na Idade Média, os jovens recém-casados tinham o costume de tomar uma bebida fermentada chamada mead – ou hidromel, composta de água, mel, malte, levedo, entre outros ingredientes. O mel era considerado uma fonte de vida, com propriedades afrodisíacas. A bebida deveria ser consumida durante um mês (ou uma lua).


De mãos abanando

Os imigrantes que chegavam ao Brasil no século 19, costumavam trazer da Europa ferramentas para o cultivo da terra, como foices e enxadas, além de animais, como vacas e porcos. Uma ferramenta poderia indicar uma profissão, uma habilidade, demonstrava disposição para o trabalho. O contrário, chegar de mãos abanando, indicava preguiça, ou sem profissão.


Não entendo patavinas

 Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.


Deu zebra

Surgiu no popular Jogo do Bicho, como informa o professor de Língua Portuguesa Ari Riboldi. Segundo conta em seu livro O bode expiatório, a zebra não está entre os 25 animais que emprestam o nome a essa loteria ilegal, por isso, interpreta-se o fato como uma "tragédia" inesperada. 

Ovelha negra

 Na Antiguidade, os animais pretos eram considerados maléficos e, por isso, sacrificados em oferenda aos deuses ou para acertar certos acordos. Daí o hábito de chamar de "ovelha negra" aqueles que se diferenciam por desagradar e chocar aos demais.

OK

A expressão inglesa “OK” (okay), mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, nos EUA. Durante o conflito, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam em uma placa “0 Killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação.

Tirar o cavalo da chuva

No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixavam o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

Oxente

Os soldados americanos que por aqui chegava, ao ficarem espantados com algo, diziam “Oh shit!”. Um “Ai merda!”. O povo nordestino então começou a usar essa expressão, até que se adaptou e “aportuguesou”, virando “óxente”, ou até mesmo “ôôxii”.




FONTE: http://sociedadeolhodehorus.blogspot.com.br/search?q=express%C3%B5es+populares






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